Atos dos Emissários - מעשה שליכים [Maaseh Shlichim] – 23

Daniel Alves Pena

Atos dos Emissários - מעשה שליכים [Maaseh Shlichim] – 23

1 E, pondo Sha’ul os olhos no conselho, disse: Homens irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Elohím com toda a boa consciência.
2 Mas o Kohén Gadol, Hannanias, mandou aos que estavam junto dele que o ferisSem na boca.
3 Então Sha’ul lhe disse: Elohím te ferirá, parede branqueada; tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a toráh, e contra a toráh me mandas ferir?
4 E os que ali estavam disseram: Injurias o Kohén Gadol de Elohím?
5 E Sha’ul disse: Não sabia, irmãos, que era o Kohén Gadol; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo.
6 E Sha’ul, sabendo que uma parte era de t’zeduks e outra de paruschs, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou parusch, filho de parusch; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.
7 E, havendo dito isto, houve dissensão entre os paruschs e t’zeduks; e a multidão se dividiu.
8 Porque os t’zeduks dizem que não há ressurreição, nem melarrím, nem ruarh; mas os paruschs reconhecem uma e outra coisa.
9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os mestres da toráh da parte dos paruschs, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e, se algum ruarh ou melarrím lhe falou, não lutemos contra Elohím.
10 E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Sha’ul fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza.
11 E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Sha’ul, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Yerushalayim, assim importa que testifiques também em Roma.
12 E, quando já era dia, alguns dos Yehudim fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Sha’ul.
13 E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
14 E estes foram ter com os principais dos Kohéns e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Sha’ul.
15 Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
16 E o filho da irmã de Sha’ul, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Sha’ul.
17 E Sha’ul, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
18 Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Sha’ul, chamando-me a si, rogou-me que trouxesse este jovem, que tem alguma coisa para dizer-te.
19 E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar?
20 E disse ele: Os Yehudim se concertaram rogar-te que amanhã leves Sha’ul ao conselho, como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo.
21 Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens de entre eles lhe andam armando ciladas; os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
22 Então o tribuno despediu o jovem, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.
23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalaria, e duzentos arqueiros para irem até Cesaréia;
24 E aparelhai cavalgaduras, para que, pondo nelas a Sha’ul, o levem salvo ao presidente Félix.
25 E escreveu uma carta, que continha isto:
26 Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.
27 Esse homem foi preso pelos Yehudim; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.
28 E, querendo saber a causa por que o acusavam, o levei ao seu conselho.
29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua toráh; mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
30 E, sendo-me notificado que os Yehudim haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
31 Tomando, pois, os soldados a Sha’ul, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite a Antipátride.
32 E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza.
33 Os quais, logo que chegaram a Cesaréia, e entregaram a carta ao presidente, lhe apresentaram Sha’ul.
34 E o presidente, lida a carta, perguntou de que província era; e, sabendo que era da Cilícia,
35 Disse: Ouvir-te-ei, quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herod.

OBSERVAÇÃO: Pesquisas, adições, comentários e ajustes feitos por Daniel Alves Pena.

”Bem que assim me parece a mim, mas pode ser que outro tenha mais entendimento do que eu”.

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